As empresas anseiam que seus funcionários usem suas redes e promovam a colaboração e inovação desde quando a intranet e os portais internos das empresas tornaram-se ferramentas corporativas. Porém, isso raramente acontece. A maioria das redes e sistemas sociais colaborativos de empresas está juntando teia de aranha. A tecnologia escolhida não é o problema. Há, também, vontade dos funcionários em usar. Eles chegam mesmo a exigir que a empresa tenha algo assim. Mas depois de tudo instalado - nada acontece.
De acordo com um levantamento feito pelas consultorias Altimeter e Aberdeen, menos da metade das tecnologias de colaboração nas empresas são usadas regularmente. Qual o problema com isso? Em um artigo na Harvard Business Review, a executiva da Altimeter, Charlene Li, conta um caso no qual se envolveu e acabou descobrindo que a culpa é da própria cúpula da empresa. Segundo ela, os executivos não veem as redes sociais colaborativas como um bom uso de tempo. Para eles, isso é mais um desperdício de trabalho.
Sem a efetiva participação da liderança da empresa, não adianta ter um administrador hábil e zeloso promovendo discussões e movimentos nas redes internas porque os funcionários não se identificarão. Para os usuários comuns, a tecnologia será algo criado por acaso e não algo ligado aos objetivos e estratégias da companhia.
Atualmente, as pessoas têm acesso à diversas outras redes para expor o que gostam, suas viagens, conversar, etc. Elas necessitam de algo que seja espelho da empresa e possam usar para coisas do seu trabalho. Se os executivos principais não participarem disso, elas não passarão esse sentido de valor. É um problema de falta de inspiração é a cúpula da empresa que deve inspirar os funcionários no uso das redes sociais internas para colaboração.
