10 erros mais comuns na implantação do ERP, sob o ponto de vista de quem executa o projeto

10 erros mais comuns na implantação do ERP, sob o ponto de vista de quem executa o projeto

Por Marco Antônio Salvo, consultor na Sankhya Gestão de Negócios

Extração de dados, indicadores estratégicos e integração de sistemas financeiros. Estas são algumas das soluções que o ERP (Enterprise Resource Planning - ou Planejamento de Recursos Empresariais, em português) oferece, mas que nem sempre é executado da forma correta. Segundo Marco Salvo, especialista em ERP, alguns erros mais comuns podem ser evitados, tanto do ponto de vista da direção da empresa, quanto de quem executa o projeto. Salvo atua como consultor na Sankhya Gestão de Negócios, empresa de sistemas de gestão ERP, e tem o canal Mestre do ERP no Youtube, onde dá dicas sobre ERP a partir de conhecimentos e experiências vividas por ele.

O especialista listou os dez erros mais comuns na implantação do ERP, sob o ponto de vista de quem executa o projeto. Confira:

1 - Não ter um plano estruturado de importação dos dados legados

Os dados antigos da empresa têm de ser portados para o novo ERP. Esse é um processo crucial que requer um plano com começo, meio e fim.

2 - Não mapear todas as integrações necessárias entre sistemas

O ERP não será o único sistema da empresa. É preciso ter um diagnóstico de quais serão as integrações necessárias, e como serão feitas.

3 - Não avaliar previamente a qualidade do treinamento e documentação oferecidos pelo fornecedor

Todos os fornecedores prometem treinamento de qualidade e documentação completa, mas nem todos possuem esses requisitos. Avalie previamente esses conteúdos.

4 - Não estabelecer critérios de qualidade para o suporte pós-implantação

A qualidade do suporte pós-implantação é item de primeira necessidade para a empresa. Se for o caso, estipule critérios de atendimento no contrato.

5 - Subestimar o tempo necessário para simulação de processos

É imprescindível simular todos os processos durante a implantação do ERP. Dedique o tempo necessário a essa atividade.

6 - Não avaliar detidamente a qualidade e usabilidade dos relatórios, gráficos, documentos e indicadores de desempenho do ERP

O conteúdo dos relatórios que os usuários precisarão para desempenhar suas atividades tem de ser previamente avaliado. Se o ERP não possuir nativamente os relatórios, gráficos e documentos necessários, é preciso reconhecer o esforço e o custo necessário para construir esse conteúdo.

7 - Subdimensionar a quantidade de trabalho a ser realizado

Administrar a implantação do ERP requer tempo, pessoas, recursos e conhecimento. O cronograma de implantação deve expressar convenientemente a quantidade de tarefas a serem executadas.

8 - Desconsiderar a complexidade das atualizações de versões

Alguns ERP's possuem processos complexos de atualização de versão, especialmente quando há integração com outros sistemas. É preciso ter um plano estruturado de como serão feitas as atualizações e de como serão alocados os recursos necessários.

9 - Negligenciar a capacitação da equipe

A empresa tem de possuir o maior conhecimento possível a respeito do ERP, seus processos, seu funcionamento e sua dinâmica. A equipe tem de possuir profissionais aptos a administrar o ERP, sem depender excessivamente da mão de obra do fornecedor.

10 - Encarar as solicitações de ajustes dos usuários finais como obstáculos à implantação

As percepções dos usuários finais são valiosas e devem ser encaradas como tais. Em alguns casos, convém adaptar o cronograma para incorporar uma sugestão engenhosa.

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