Além da inserção de novos conceitos tecnológicos, a mudança no modelo de gestão é um fator indispensável para um mindset pautado em inovação
O universo corporativo se transforma progressivamente. Com o avanço de tecnologias disruptivas, empresas têm aperfeiçoado suas operações, a comunicação com o cliente e tomadas de decisões com o apoio de máquinas inteligentes, sistemas integrados de gestão, aplicativos e ferramentas, entre outras tecnologias. Nesse sentido, conceitos como Machine Learning, Inteligência Artificial e Big Data, por exemplo, estão cada vez mais presentes no dia a dia das instituições.
Para se ter uma ideia, de acordo com o estudo anual (estruturado em 2018) da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), realizado em parceria com a consultoria IDC, o mercado de TI no Brasil cresceu 4,5%, o que representa cerca de US$ 38 bilhões em investimentos com hardwares, softwares e serviços. No ranking mundial, o país ficou em nono lugar, atrás de: Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Índia, respectivamente.
No entanto, mesmo com tamanho investimento em Tecnologia da Informação que, devido sua importância, deve crescer ainda mais nos próximos anos, a tecnologia não é o único fator para desenvolver um ambiente empresarial inovador. Pensando nisso, neste artigo, aponto como e porque promover esse conceito dentro das nossas empresas. Acompanhem!
Promovendo uma cultura de inovação genuína
Assim como as tecnologias disruptivas vêm moldando o ambiente empresarial, novas formas de gestão têm aperfeiçoado o dia a dia dos escritórios e empresas. O papel do gestor, por exemplo, deixou de ser o “chefe”, aquele que simplesmente manda, para se tornar o líder, responsável por promover o sucesso de seus colaboradores e da empresa como um todo.
Nesse processo de gestão, é responsabilidade dele ainda, manter um ambiente saudável, que propague a criatividade, o trabalho em equipe e a autonomia de todos os profissionais da organização. Para tanto, é essencial desenvolver algumas estratégias, como uma comunicação mais efetiva por meio de reuniões de feedback, assim como provocar o trabalho colaborativo, sem aquele antigo método de competitividade entre os colaboradores.
Com isso, alguns benefícios são sentidos instantaneamente, como, por exemplo:
- Aumento do bem-estar entre as equipes;
- Engajamento e melhoria da produtividade nas operações;
- Otimização na comunicação e atendimento com os clientes;
- Aumento da atração e retenção de talentos.
Todos esses benefícios resultam no progresso contínuo da organização. Isso porque uma vez o líder atue de maneira engajada, incentivando todo o time em suas atividades a estar alinhados à cultura organizacional da empresa, a operação como um todo será otimizada, proporcionando crescimento e sustentabilidade a longo prazo à empresa. Para tanto é preciso entender que qualquer movimento de transformação organizacional é complexo e exige responsabilidade e resiliência de todos os integrantes de uma organização.
Para finalizar, destaco uma frase de Tom Peters, escritor e economista americano especializado em práticas de gestão de negócios, que vai de encontro à importância de desenvolver uma mentalidade inovadora dentro das nossas corporações: “Para a empresa excelente, a inovação é a única coisa permanente”.
A inovação bate a nossa porta, é preciso a que deixemos entrar!
*Texto de Rodrigo Granja é Innovation Partner na logithink