Como utilizar a venda direta para amenizar os efeitos do coronavírus em suas finanças?

Como utilizar a venda direta para amenizar os efeitos do coronavírus em suas finanças?

Desde que a crise causada pelo avanço do novo coronavírus chegou ao Brasil, muitas empresas foram gravemente afetadas, o que levou milhares de brasileiros ao desemprego. A partir disso, o setor de venda direta se tornou uma saída interessante para todos aqueles que não podem esperar a crise passar para voltar a ter renda.

Reconhecida como uma oportunidade de trabalho também para quem quer construir uma carreira profissional como empreendedor, a venda direta tem seduzido pessoas por conta dos horários flexíveis e da autonomia de decisões, ou até mesmo para quem busca apenas uma renda extra no seu orçamento.

O que é venda direta

É um modelo de negócio utilizado, tanto pelas grandes marcas, como por pequenas empresas, para vender seus produtos e serviços diretamente aos consumidores finais, sem a necessidade de um estabelecimento comercial fixo e eliminando uma cadeia de intermediários e de custos. O contato com os potenciais clientes é feito por meio de empreendedores independentes, que são chamados de revendedores, consultores, distribuidores, agentes, etc.

Venda direta na crise de Covid-19

De acordo com Adriana Colloca, presidente executiva da ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas), o interesse pelo mercado de venda direta cresceu durante a crise do novo coronavírus, já que a alta no desemprego despertou muitas pessoas à vida empreendedora no setor.

“É uma atividade onde a pessoa pode, com baixo custo, iniciar seu trabalho e ir crescendo aos poucos. Além de tudo, ela oferece um suporte a todas aquelas barreiras que o empresário normalmente tem no Brasil, como a questão financeira. Muitas vezes, o kit inicial custa de R$ 100 a R$ 200 e as empresas garantem a compra desse produto, caso haja desistência da atividade”, afirma Adriana.

O setor oferece, ainda, outros suportes para vencer as principais barreiras do empreendedorismo, como a identificação do público, do produto e do serviço, treinamentos e questões legais e tributárias, além de outros benefícios da venda direta.

A ABEVD possui um código de ética que regulamenta a atividade e que foi inspirado nas regras da Associação Mundial de Vendas Diretas.

Setor segue a todo vapor 

Embora tenha sido afetado no início da crise, o setor, ao contrário do varejo tradicional, continua operando. Segundo Adriana, isso acontece por causa das facilidades que a tecnologia permite.

“A divulgação e a própria venda do produto podem ser feitas pela web e pelas mídias sociais. É a venda direta pela internet. Temos incentivado muito que a força de vendas faça uso de aplicativos e de toda a tecnologia possível para divulgar seus produtos e continuar vendendo. É um dos melhores momentos para investir no ramo”, completa a executiva.

Segundo a ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas), em 2019, foram comercializados mais de 2,5 bilhões de itens (produtos e serviços) por venda direta no Brasil, que geraram um volume de negócios de R$ 45 bilhões. A força de vendas é formada por quatro milhões de empreendedores, que atuam como revendedores diretos das empresas, seja em modelo de marketing multinível ou mononível.

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