Recentes pesquisas de institutos consagrados no mundo da TI mostram que o papel do CIO corre risco, ou, para ser mais simpático: precisa ser adequado às necessidades atuais. Quando aparece um estudo com executivos de várias áreas aponta que o gestor de TI é visto como o principal agente de mudança, até acima dos CEOs, surge logo outro mostrando que a empresa vê o CIO como uma barreira ao desenvolvimento. Por que há esse contraste tão grande nas opiniões? Ora, por uma razão simples, o mercado está mesmo mudando e exigindo novas posturas desses diretores.
Os CIOs dominam a tecnologia há anos, décadas em alguns casos. Mas esse ambiente tecnológico mudou. Ter uma infraestrutura robusta não significa sucesso hoje em dia. A tal da "Transformação Digital" é uma meta baseada em tendências novas como o big data, analytics, mobilidade, social business e cloud. E tudo isso parece ser um desafio novo para o CIO.
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Mas ainda é cedo para saber se o CIO desaparecerá ou será substituído por um CDO, um cargo que vem ganhando espaço. A estratégia de negócio e a estratégia de TI estão se fundindo e muitos perceberam isso. É verdade que quem achar que elas continuam separadas corre sério risco de perder espaço. Mudar a visão de controle absoluto para a colaboração também é uma das novas faces do CIO. O social business, a mobilidade, o BYOD, etc exigem isso. Alguns realmente perceberam.
À medida que cresce a necessidade de um executivo que entenda de tecnologia, consumidores e seja uma liderança na gestão de pessoas e fornecedores, cresce também as chances de surgir um novo CIO. Claro que os riscos dele desaparecer também. Mas em um mercado que depende da evolução da tecnologia, parece improvável que a exigência de um diretor que cuide disso suma de uma hora para outra. Talvez, no fundo, estejamos somente diante de uma extinção de uma função nos cartões de visita.