DataLab da Serasa desenvolve tecnologia que ajuda empresas a abrir novos pontos de venda e atrair público em tempos de crise

Criado para ajudar clientes a resolver problemas por meio de análise avançada de dados, pesquisa e workdesenvolvimento, o laboratório de inovação da Serasa Experian, localizado em São Paulo, já trabalha em seus primeiros projetos voltados para três empresas brasileiras parceiras. Um deles, chamado Pólis, analisa a dinâmica das cidades e irá ajudar, por exemplo, empresários a abrir pontos de vendas com base em seu público-alvo, atraindo mais consumidores para o seu negócio. A solução também é capaz de prever enchentes e outros fenômenos naturais e avisar as pessoas próximas das áreas com antecedência pelo celular.

Chamado de DataLab, o laboratório de inovação é o terceiro centro de inovação da Experian no mundo, junto com Londres (Reino Unido) e San Diego (Estados Unidos). Os Datalabs da Experian proporcionam um ambiente seguro de parceria com os clientes para permitir a experimentação e inovação. A unidade de São Paulo tem ênfase nos segmentos de serviços financeiros, seguros, telecomunicações, saúde e varejo e é comandado por Marcelo Pimenta, executivo com larga experiência em projetos de inovação que chegou à Serasa Experian em maio de 2015.

Formado em física pela Universidade de São Paulo e pós-graduado em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, Pimenta já passou por companhias como Telefônica e Tecban. “As empresas estão procurando técnicas inovadoras que possam capturar o valor escondido nos dados. No DataLab somos capazes de experimentar maneiras novas de analisar informações para conseguir vantagens competitivas”, explica. Além de Pimenta, o laboratório já conta com outros 10 cientistas de dados e tem mais vagas abertas.

No total, em cinco anos serão investidos R$ 25 milhões no DataLab brasileiro para mapear tendências e a desenvolver novos produtos e serviços. A cultura de inovação da Serasa Experian está focada no desenvolvimento de soluções que aproveitem o poder dos dados, das tecnologias de big data e da inteligência artificial para transformar ideias em ações.

A inteligência artificial é uma ciência da computação que desenvolve máquinas que pensam como os seres humanos, reproduzindo a rede neural. Três dos profissionais do laboratório são doutores especializados em transformar máquinas em verdadeiros cérebros com inteligência similar à humana. As tecnologias de big data, por sua vez, são capazes de armazenar e analisar profundamente um grande volume de dados e extrair insights para a tomada de decisões. Melhores decisões podem significar mais eficiência operacional, redução de risco e de custos para as empresas, além de benefícios para a população.

Com essa percepção, a Serasa Experian pode ajudar uma empresa a mitigar riscos, prevenir transações fraudulentas, ou até mesmo garantir que eles estão comercializando seus produtos e serviços para os consumidores certos, na hora certa e por meio dos canais adequados.

Primeiros projetos

O projeto Pólis é uma plataforma que irá tornar as cidades mais inteligentes e pode atender tanto órgãos governamentais quanto empresas privadas. A tecnologia permite o monitoramento diário de informações como fluxo de pessoas em eventos e probabilidade de ocorrência de desastres naturais. Com o Pólis é possível, por exemplo, identificar a aglomeração de pessoas em determinado local para uma manifestação não programada e emitir alertas para os cidadãos que estão se aproximando do local para que evitem a região.

As mesmas informações podem ser utilizadas, por exemplo, para cálculo de risco na concessão de seguros. As tecnologias avançadas de análise de dados e big data permitem combinar diversas fontes e cruzar informações da própria Serasa com dados públicos da web, mídia (notícias veiculadas), bancos de parceiros, entre outros, para construir uma plataforma de baixo custo de serviços de utilidade pública que beneficiam empresas de diversos setores e órgãos de governo. Ao alertar um cliente de uma seguradora sobre uma possível enchente, por exemplo, todos saem ganhando.

Tornar as cidades mais inteligentes e Integrar pessoas, economia, meio ambiente, governo e mobilidade é um foco para a Serasa Experian, que acredita que isso só seja possível com o uso preciso e inteligente do big data.

Conheça outros projetos do Datalab:

  • Prevenção a Fraudes: com base no históricos de gastos de consumidores e pequenas empresas, são criadas probabilidades de consumo. Os perfis individuais de consumidores e pequenas empresas são atualizados diariamente com novas transações para que, ao identificar uma compra fora do perfil, seja imediatamente emitido um alerta de possível fraude.
  • Social Media: A partir da análise de inúmeras informações estruturadas (textos) e não estruturadas (fotos, por exemplo) postadas nas redes sociais, é possível ver como uma determinada empresa está posicionada em termos de reputação diante dos concorrentes, por exemplo. A tecnologia pode ajudar as empresas a conquistar os consumidores, melhorar sua imagem e responder a reclamações.

Mundialmente, os laboratórios de inovação da Experian são comandados por Eric Haller, vice-presidente dos DataLabs. Aproximadamente um petabyte de dados armazenados é provisionado pela Experian nos Estados Unidos para suportar atividades de pesquisa e desenvolvimento.

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