Aumento de atividades remotas afeta relações com as tecnologias dentro de casa, apontam especialistas da Accenture

Aumento de atividades remotas afeta relações com as tecnologias dentro de casa, apontam especialistas da Accenture

Como serão nossas rotinas dentro de casa no pós-pandemia? A Accenture se debruça sobre o cenário afetado pelas mudanças de hábitos de consumo, pelo aumento das demandas remotas com o isolamento social e as consequentes transformações nesses mercados para responder esta questão. Estudo realizado em maio pela consultoria com consumidores de 12 países, incluindo Brasil, mostra que, mesmo após a fase de distanciamento, 74% das pessoas esperam manter o contato com amigos e familiares virtualmente. A importância que as tecnologias têm em nossas vidas se refletiu no dia a dia dos últimos meses. Entre os entrevistados para a pesquisa, 90% consideram a banda larga um serviço essencial, que se provou ainda mais importante com a crise.

Como desdobramento da pandemia, 36% das pessoas acreditam que devem aumentar a rotina de teletrabalho, e mais de um em cada cinco consumidores planeja comprar aparelhos eletrônicos para sua casa. No livro The Future Home in the 5G Era, os especialistas da Accenture Jefferson Wang e Boris Maurer exploram o conceito da casa como um espaço em profunda conexão com as transformações das necessidades humanas. A ascensão de novas demandas pressiona o mercado para atender as expectativas de grupos cada vez maiores. Na outra ponta, os lares evoluem gradualmente para ambientes inteligentes, com serviços personalizados de suporte ao trabalho e ao estudo remoto, aos cuidados com a saúde, à telemedicina, ao entretenimento imersivo e à socialização.

Se, por um lado, essas mudanças impulsionam os agentes de mercado para a implantação de redes 5G, por outro, a infraestrutura de hoje ainda apresenta obstáculos. A desarticulação entre as tecnologias de contato com o usuário, o alto custo de conexão entre os dispositivos e as deficiências da conectividade entre os padrões existentes impedem a expansão da demanda e mostram que ainda deve levar alguns anos para termos a conectividade à tecnologia 5G sem fio em larga escala.

O cenário pós-pandemia indica oportunidades para evolução de um ecossistema tecnológico, formado por fabricantes de dispositivos, fornecedores de plataformas digitais, desenvolvedores de aplicativos e até empresas fornecedoras de serviços para atender demandas mais básicas, como cuidados com a saúde e bens de consumo. A mudança de paradigma apresentada na pesquisa e no livro representa um novo capítulo no relacionamento entre consumidores e mercado, que deve gerar modelos de negócios impulsionados pela inovação baseada em plataforma, reinventando as experiências de vida dentro e fora de casa.

"Os recentes desafios impostos pela pandemia da Covid-19 aumentaram a importância do lar. Parte da população mundial passou a trabalhar remotamente, educar seus filhos, dedicar mais tempo a games e entretenimento dentro de casa. Isso transformou completamente o significado de lar, e o setor precisa se mexer para se adaptar a essas mudanças e assumir um papel central de apoio a consumidores, empresas e governos nessa dinâmica da casa do futuro", explica Jefferson Wang, co-líder da prática global de 5G e diretor de Estratégia de Tecnologia e Consultoria na Accenture.

O livro The Future Home in the 5G Era foi publicado pela Kogan Page em abril de 2020 com contribuições de George Nazi e Amol Phadke, especialistas no setor de Google Cloud. Para mais informações, acesse http://www.accenture.com/5GFutureHome .

Share This Post

Post Comment