Do Desktop ao Ultrabook: 31 anos do computador pessoal

No próximo dia 12 de agosto, o computador pessoal (PC, na sigla em inglês) comemora 31 anos. Nesses anos, a história da Intel sempre esteve conectada com a do PC. O primeiro computador pessoal foi criado em 1981, dez anos após a Intel lançar seu primeiro processador, o 4004, com 2 mil transistores. O primeiro computador pessoal foi o IBM PC, que já contava com o processador Intel 8008, e é considerado o “bisavô” dos computadores pessoais modernos.

Hoje, o computador ainda é um dos equipamentos eletrônicos mais desejados no Brasil. De acordo com dados da IDC¹, apenas em 2011 o mercado cresceu 12%, impulsionado principalmente pelos PCs portáteis, que atingiram 55% de um total de 15,4 milhões de máquinas vendidas. O ano passado também marcou a posição do Brasil como terceiro maior mercado de PCs do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, com expectativa de continuar crescendo nos anos vindouros – em especial nas categorias fortemente aliadas à mobilidade, como notebooks e Ultrabooks.

Isso acontece porque desde a sua criação, o PC não parou de evoluir, tanto na forma e tamanho, quanto na sua capacidade de processar e armazenar informações. O mercado de computadores se reinventa dia-a-dia, guiando a inovação em diversos mercados e setores. A mobilidade é uma das grandes necessidades do usuário atual, que busca computadores que aliem o desempenho à facilidade de transporte e à segurança de dados.

Essa tendência fez com que a Intel apresentasse, em 2011, uma nova categoria de PCs, chamada Ultrabook, que chegou com força ao mercado nacional já no final do ano passado. O Ultrabook representa a junção das mais modernas tecnologias disponíveis atualmente na computação pessoal – entregando mobilidade e ferramentas avançadas de segurança, sem comprometer o poder de processamento ou a interface com o usuário. O Ultrabook continuará a agregar os recursos mais avançados disponíveis em computação, com opções como reconhecimento de toques, gestos e voz em um futuro próximo.

Trinta anos de evolução exponencial

Nenhuma indústria teve a capacidade de crescer e inovar de forma tão exponencial quanto a indústria da computação. A “Lei de Moore” – cunhada por Gordon Moore, um dos fundadores da Intel – transformou-se na lei máxima que guiaria a evolução da computação, de seus primórdios até os dias de hoje. A Lei de Moore estipula que o número de transistores (circuito integrado nanométrico que torna a computação possível) dentro de um processador dobra a cada 18 meses, resultando em um crescimento exponencial da capacidade de processamento dos computadores. Foi o compromisso da indústria em materializar a Lei de Moore que resultou na criação dos computadores pessoais, mudando de forma radical a maneira como pessoas e empresas conduzem seu dia-a-dia. Desde 1971, o computador tornou-se o centro de informação dentro de milhões de lares brasileiros, o cérebro que permite a condução dos negócios em empresas de todos os tamanhos, e a ferramenta que auxilia estudantes e pesquisadores a continuarem inovando na criação de novos conhecimentos, produtos e serviços.

“Estamos felizes pela Intel fazer parte dessa história. Hoje, vemos um crescimento muito grande do segmento de computação pessoal. Segundo a consultoria Forrester², serão mais de 2,25 bilhões de computadores em todo o mundo até 2015. E não serão apenas PCs, pois com o estilo de vida cada vez mais propenso para a mobilidade, as pessoas necessitam de tecnologias que as acompanhem o tempo todo e em qualquer lugar. Por isso, os dispositivos móveis como os Ultrabooks, inspirados pela Intel, são equipamentos ideais para todos os tipos de pessoas, pois permitem que cada um continue sua rotina diária, sem ter que deixar nada de lado, utilizando o computador para trabalhar, jogar e interagir em qualquer lugar”, declarou Steve Long, diretor geral da Intel para a América Latina.

Linha do tempo – os últimos 20 anos da computação pessoal

A tecnologia Intel está intimamente ligada à evolução do PC e do mercado de tecnologia de uma forma geral. Confira abaixo as principais contribuições da Intel que marcaram a evolução do PC:

·         No dia 22 de março de 1993 o “Pentium”, também conhecido pelo codinome P54C, viu a luz pela primeira vez. Esses processadores foram um dos marcos da Intel na era da computação pessoal. Tinham uma velocidade inicial de 60 MHz, chegando a inéditos 200 MHz.

·         Em 1995, o processador Pentium Pro deu um ar novo para os servidores de rede e estações de trabalho, assim como ocorrera com o Pentium no segmento domestico. Iniciava-se uma nova era para os servidores e as empresas que dependiam deles.

·         Em março de 1997, a Intel lança o Intel Pentium 2, baseado em uma versão modificada do núcleo P6, usado pela primeira vez no Intel Pentium Pro.

·         No dia 26 de fevereiro de 1999 chega o Pentium III, microprocessador de arquitetura i686, com uma modificação do Pentium Pro.

·         No ano seguinte chega ao mercado o Pentium 4, microprocessador de sétima geração, baseado na arquitetura X86 com design completamente novo desde o Pentium Pro de 1995.

·         Em 2002, chega o Intel Pentium M, microprocessador com arquitetura x86 (i686), que representa uma mudança radical para a Intel, já que não é uma versão de baixo consumo do Pentium 4, mas uma versão fortemente modificada do design do Pentium III (que por sua vez é uma modificação do Pentium Pro).

·         Em 2003 a Intel lançou a tecnologia Centrino para portáteis. Essa tecnologia abrange processador, chipset, placa-mãe e uma interface de rede sem fio fazendo com que os equipamentos com essa tecnologia pudessem apresentar melhor desempenho, economia de energia e a interoperabilidade global das redes sem fio.

·         Em 2006, a Intel fez uma extensa renovação tecnológica com a chegada dos processadores Intel Core 2 Duo, que trouxe, entre outras inovações, processadores que consumiam menos energia mas mantinham altíssimo desempenho.

·         Em 2008 a Intel anuncia a chegada do Intel® Atom™, nome de uma linha anteriormente denominada Silverthorne / Diamondville. Esses processadores foram projetados para um processo de fabricação de 45 nm CMOS e destinados ao uso em dispositivos móveis de Internet, ultraportáteis, telefones inteligentes e outros de baixa potência e aplicativos.

·         Em 2010, a Intel anunciou os modelos Core i3, i5 e i7 de quatro núcleos, da família de processadores que atende os requisitos de todos os níveis de usuário, dependendo de seu perfil e estilo de vida.

·         Em janeiro de 2011 a Intel lançou a 2ª geração da família Intel® Core™, tecnologia que conta com mudanças na memória cache, melhorias no modo Turbo Boost e aperfeiçoamentos na própria arquitetura.

·         Em 2012, a Intel lançou a família de processadores quad-core da 3ª geração da família Intel® Core™, que oferece melhorias surpreendentes na sua capacidade de processamento gráfico e benefícios de desempenho para jogadores, entusiastas de multimídia e todo tipo de usuários. Os novos processadores são os primeiros chips do mundo fabricados coma tecnologia do transistor 3-D Tri-Gate de 22 nanômetros (nm) da Intel.

A era da mobilidade

Atualmente, uma pessoa passa em média entre cinco e oito horas por dia conectado à Internet e 54% dos usuários indicam a necessidade por maior conectividade diariamente. Com um crescente desejo de estar conectado a todo o momento, uma grande quantidade de pessoas usa seus dispositivos sem fios conectados à Internet. Literalmente bilhões de conexões à Internet estão previstas para os próximos anos. Essas máquinas e dispositivos vão desde notebooks a telefones inteligentes, televisões para automóveis, netbooks e tablets.

Os portáteis revolucionaram a computação pessoal, pois permitem que uma pessoa esteja conectada em qualquer lugar que deseje. Há anos que equipamentos e soluções são apresentados ao mercado; em 2008, os netbooks apareceram como dispositivos pequenos e leves para realizar tarefas simples, visualizar conteúdos e acessar a Internet fora de casa ou do escritório. Dois anos depois, os dispositivos do tipo tablet se popularizaram com o lançamento do iPad, por ser fácil de carregar e poder se conectar à Internet.

Em 2011, a evolução do PC deu outro grande passo com a criação dos elegantes sistemas Ultrabook™, um dos dispositivos que potencializaram a computação móvel e de alto rendimento. A nova categoria de computadores móveis inspirada pela Intel mudou o conceito do computador pessoal, pois une o desempenho e as capacidades dos notebooks atuais com características semelhantes às de um tablet, oferecendo uma experiência segura e com alta capacidade de resposta em um design fino, leve e elegante.

A grande revolução do Ultrabook é que foi pensado na experiência do usuário desde a hora que ele acorda, até a hora que vai dormir. Com um Ultrabook o usuário terá um dispositivo computacional que se adapta a diferentes situações, pois não existe necessidade de deixar nada de lado ou mudar sua rotina por causa do PC, já que os Ultrabooks se adaptam às suas necessidades e ao local em que é utilizado.

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