A pandemia diminuiu o ritmo de trabalho de empresas na maioria das segmentações. Há também as que foram mais requisitadas, como as que produzem suprimentos para a área da saúde, mas até essas tiveram de modificar sua forma de trabalho para ter segurança em meio aos riscos de infecção.
Todas as mudanças tiveram como ponto principal as tecnologias digitais e o que elas poderiam fazer para tornar os processos mais rápidos e menos presenciais. As novas maneiras automatizadas de realizar processos comuns revelaram tendências de tecnologias que devem continuar sendo necessárias no mundo pós pandemia. Saiba quais são elas!
Automação de atendimento ao cliente
Uma das formas que o varejo encontrou para continuar lucrando em meio à crise do novo coronavírus foi o e-commerce. Em março – mês de início do isolamento social em grande parte do Brasil –, de acordo com a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), foram criadas 80 mil novas lojas virtuais. Em abril, as vendas online cresceram 47%, com mais de 25 milhões de pedidos em 4 mil e-commerces em todo o país.
Essa aderência do consumidor às compras online fez crescer a procura por métodos mais eficientes de atendimento digital, para que quem compra se sinta amparado e quem vende dê conta da demanda. Então, a inteligência artificial entrou em cena com robôs que conseguem atender ao comprador de maneira autônoma, através de um simples chat.
A pandemia foi a oportunidade de muitos experimentarem as compras remotas – e gostarem. Então, a expectativa é de que a busca por produtos na internet continue grande, mesmo depois que as pessoas se sentirem seguras para ir às ruas. Dessa forma, o atendimento automatizado deve continuar em alta como alternativa prática, produtiva e mais barata para as lojas.
Reconhecimento facial e pagamentos por aproximação
Apesar da popularidade do e-commerce, as lojas físicas estão retomando suas atividades e também têm de encontrar maneiras de diminuir o contato entre as pessoas e os objetos. É o que está sendo feito com o uso do pagamento por aproximação, no qual não é necessário inserir o cartão em máquinas, e com o reconhecimento facial, que deve afastar o costume de digitar senhas em dispositivos compartilhados.
A abolição das senhas de letras e números já vinha ocorrendo e só deve se intensificar depois do coronavírus. De acordo com dados levantados pela operadora de cartão Visa, 69% dos portadores de cartão de crédito no Brasil já utilizam métodos de verificação, como impressão digital e reconhecimento facial, frequentemente para acessar serviços bancários ou efetuar pagamentos.
Computação em nuvem
Se no chamado “novo normal” os clientes estão na internet, os funcionários também marcam presença. De acordo com levantamento do instituto de estudos Gartner, 77% das pequenas e médias empresas brasileiras consultadas aderiram ao home office. Isso significa que as relações internas das corporações também estão na web.
Para que a comunicação seja efetiva, é necessário que espaços de compartilhamento e armazenamento de arquivos estejam disponíveis onde quer que o colaborador esteja. Como, segundo pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 30% das empresas brasileiras devem manter o home office em suas jornadas de trabalho após a pandemia, a nuvem também seguirá necessária.
Segurança de dados no trabalho remoto
Também é preciso manter a segurança desse ambiente onde todas as informações estão circulando intensamente durante a quarentena. Essa é a função dos sistemas de duplo fator de autenticação, que diminuem em até 99,9% as chances de invasões por roubo de identidades e senhas – tudo para evitar a ação de hackers e a perda de arquivos. Essa tecnologia colocou ainda mais em alta os conhecimentos de quem está estudando análise e desenvolvimento de sistemas EAD neste momento.
BI (Business Intelligence)
Com o trabalho remoto como parte do cotidiano, novidades serão cada vez mais necessárias para sair na frente na hora de enfrentar os novos desafios de mercado de trabalho online. Uma das maneiras de entender os movimentos do mundo na web e encontrar novidades é através de processos de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à gestão de negócios: o chamado BI – sigla em inglês para Inteligência de Negócios.
Essas informações filtradas e tratadas devem auxiliar empresas de todos os segmentos a compreender novas tendências, ter ideias e encontrar formas de se aprimorar dentro de seus próprios nichos, o que é essencial para sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo, rápido e tecnológico.
