O mundo digital não exige que pessoas ou empresas aprendam algo novo, ele pede que esqueçamos tudo primeiro. Esse é o conselho do mentor de Estratégia e Inovação da Newcomm, Walter Longo. Segundo ele, a atitude é necessária porque a verdadeira revolução não é da tecnologia, é do cérebro.
Longo até criou um neologismo: exteligência. Ela é a capacidade de encontrar informações e conhecimento por meio dos dispositivos eletrônicos, bancos de dados e Internet para que ajudem a tomar uma decisão. “Essas ferramentas podem ajudar em uma conversa de negócio ou basear novas estratégias nas empresas”, diz.
Mas o publicitário e consultor de inovação aponta que essa capacidade está sendo desperdiçada porque gestores não compreendem o cenário de mudanças onde estão inseridos. Ele cita um exemplo de quebra radical de paradigma lembrando um conceito arraigado dentro de empresas: o cliente tem sempre razão. Segundo ele, não é possível mais dizer isso. “Simplesmente porque o cliente não sabe exatamente o que quer diante de tantas possibilidades que existem ao seu alcance”.
Longo ainda aponta algumas inovações que podem mudar radicalmente o modo como a informação é gerada, compartilhada e consumida. Realidade aumentada, robótica com inteligência artificial e novos dispositivos como o óculos do Google devem ser acompanhados de perto e analisados sobre as rupturas que podem trazer em curto espaço de tempo.
