O Relatório Mensal de Fraudes da RSA, divisão de segurança de EMC, constatou que em setembro, quando comparado aos resultados de agosto, houve um crescimento de 8% no número de empresas no mundo que foram alvo de ataques de phishing – quando “cibercriminosos” tentam descobrir informações confidenciais. Neste ranking, o Brasil ocupa o quarto lugar, sendo responsável por 4% dos ataques mundiais. O país segue empatado com Índia e Canadá. Estados Unidos e Reino Unido lideram a lista, cada um com 29% e 10% dos crimes, respectivamente.
Em relação ao primeiro semestre de 2011 e 2012, os dados mostram o alto risco de ameaça que as empresas enfrentam hoje. Houve um crescimento mundial de 19% no número de ataques phishing. Esses ataques custaram às organizações uma perda de US$2,1 bilhões de dólares nos últimos 18 meses.
“Quanto mais os ataques de phishing acontecerem, maior será a perda para as empresas. Mesmo sendo uma ameaça conhecida, esta modalidade de crime cibernético continua funcionando porque utilizam como tática para o ataque a confiança que os usuários têm por páginas on-line ou pessoas. Por este motivo, as redes sociais tornaram-se alvo dos phishers”, alerta Marcos Nehme, diretor da Divisão Técnica para a América Latina e Caribe da RSA.
Ataques em redes sociais – O crescimento do número de usuários em páginas de redes sociais, consequentemente, aumentou o tráfego de informações nestes ambientes virtuais. É neste aspecto que os “cibercriminosos” estão interessados – acompanham o comportamento das pessoas para identificar suas potenciais vítimas.