Grupo Plaenge virtualiza parque de desktops

Após centralizar e virtualizar a operação do ambiente de datacenter, uma das maiores construtoras do Brasil tornou virtuais também seus desktops, que rodam até aplicações CAD. O departamento de TI do Grupo Plaenge adotou a virtualização desde 2008, quando a consultoria DN Conectividade, de Londrina (PR), o auxiliou em um projeto de centralização do processamento e storage de sua rede no datacenter da da Level 3. Na ocasião, a empresa necessitava centralizar toda a operação, que contava com ambientes heterogêneos dos seus mais de quinze escritórios espalhados em seis cidades brasileiras – Londrina (matriz), Curitiba e Maringá (PR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Joinville (SC). “Tínhamos uma infraestrutura para cada unidade da empresa. Então, escolhemos o VMware vSphere para virtualizar a rede e a dotamos o conceito de WAN para todo o ambiente”, explica Marcelo Pissinati, gerente de infraestrutura do Grupo Plaenge.

Maior construtora do Sul do país e uma das cinco maiores do Brasil, o Grupo Plaenge atua nos segmentos de incorporação residencial, construção civil, projetos e montagens industriais. O escritório central está baseado em Londrina (Paraná), com filiais em Curitiba e Maringá (PR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Joinville (SC), além de Temuco (Chile).

O desafio
O objetivo de aumentar o desempenho e a produtividade de usuários locais e remotos fez com que o Grupo Plaenge escolhesse o VMware View 5 para virtualizar 500 desktops em dois meses. Se fosse escolhido um ambiente de desktop tradicional, cada usuário teria uma máquina apenas com perfil local. Cada aplicação deveria ser instalada individualmente e de forma manual, exigindo um custo maior com mão de obra.

Com isso, o usuário também ficaria dependente daquela máquina, naquele escritório. A facilidade de customização e acessibilidade no ambiente virtual foi fundamental para a Plaenge.

A solução
De acordo com Marcelo Pissinati, “a escolha do VMware View com uso e máquinas thin clients e zero clients atendeu plenamente nossa necessidade de acesso às informações e aos desktops de cada usuário, mesmo que eles estejam trabalhando nos canteiros de obras”. Uma característica da Plaenge é ter pessoal de vendas e de campo trabalhando remotamente.

O executivo revela que engenheiros e pessoal do departamento de atendimento a cliente conseguem até rodar em campo, nos thin clients e zero clients, programas CAD com a mesma resolução de imagem e cores do desktop tradicional. “A infraestrutura interna de todos os nossos canteiros de obras é feito por rede WiFi e, mesmo assim, a aplicação pesada roda com a mesma eficiência do que no escritório.”

A facilidade de customização e acessibilidade no ambiente virtual foi fundamental para a Plaenge. “O usuário sai de um escritório de Londrina e vai para Cuiabá e acessa sua máquina lá com as mesmas aplicações e com todos os seus dados”, afirma o executivo.

Impacto nos negócios
Para o Grupo Plaenge, a economia de aquisição e manutenção de hardware, do storage e a facilidade de gerenciamento, segurança e a rapidez resultaram na adoção do conceito VDI em detrimento de ambientes diversificados. “A área de TI tem a vantagem de gerenciar e provisionar o ambiente com a facilidade do ‘arrasta e solta’. Não temos de configurar cada máquina individualmente. Economizamos tempo, além de não ter de comprar, montar e configurar hardwares diferentes. A configuração no VMware View nos permite customizar cada usuário para as funções que ele precisa; consequentemente, adotamos um controle mais eficaz sobre a padronização do nosso ambiente. E nada impede que soluções ERP e aplicativos diferentes sejam trabalhados em máquinas virtuais. Tudo depende de como estruturamos nosso link, com qualidade, redundância e balanceamento”, relata Pissinati.

Facilidade em recuperação do ambiente em casos de desastres. Essa foi uma experiência vivenciada pela área de TI na Plaenge. Em Londrina, a central de vendas teve perda de computadores. Já em Campo Grande, uma enchente inesperada destruiu o escritório da empresa.

Nas duas ocasiões, a equipe de TI se empenhou em despachar para os escritórios os thin clients e zero clients a rede local foi recuperada em duas ou três horas, sem nenhuma perda de dados. Segundo Pissinati, “se tivéssemos um ambiente tradicional de desktops, precisaríamos de pelo menos três dias para comprar hardware, configurar e colocar para rodar no ambiente”.

Olhando para o futuro
A primeira etapa de virtualização de desktops contemplou 500 máquinas. Está nos planos do Grupo Plaenge chegar a 800 desktops ainda neste ano, devido aos bons resultados da iniciativa.

Outra grande vantagem que está sendo estudada pelo Grupo Plaenge é o uso de tablets para várias aplicações nos canteiros de obras e nas centrais de vendas. “A máquina virtual permite que um profissional em campo use um tablet baseado na plataforma Android™ para acessar as aplicações que são possíveis nesses dispositivos; é uma nova solução para uma necessidade nova, criada pela disponibilidade de diversos dispositivos no mercado”, afirma Pissinati. Em alguns casos, os colaboradores da Plaenge podem usar até um smartphone para acessar seus dados da rede.

Entre os desafios do projeta estavam: 

  • Atender a demanda por processamento e armazenamento de dados
  • Atualizar o ambiente de TI e dos desktops
  • Virtualizar desktops
  • Economizar energia
  • Aumentar a produtividade de usuários locais e remotos


Neste ano, a construtora Plaenge escolheu o VMware View para virtualizar 500 desktops em dois meses, numa primeira etapa, com planos de chegar a 800 desktops ainda neste ano, devido aos bons resultados da iniciativa. O departamento de TI do Grupo Plaenge adotou a virtualização desde 2008. Escolheu o VMware vSphere para virtualizar a rede e adotou o conceito de WAN para todo o ambiente.

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