CIO’s apontam Big Data para a tomada de decisão

O relatório global da Economist Intelligence Unit, “The Deciding Factor: Big Data & Decision making”, encomendado pela Capgemini, uma das maiores provedoras de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização do mundo, sobre o uso do Big Data no processo de decisão das empresas, revela que nove em cada dez líderes empresariais acreditam que os dados já são o “quarto fator de produção”, tão fundamental aos negócios quanto a terra, o trabalho e o capital. O levantamento ouviu 43% de líderes do chamado C-level, que reúne CEO, CIO e CFOs, entre mais de 600 executivos de alto escalão, de empresas do mundo todo.

A pesquisa confirma que há um crescente interesse por dados e que as empresas que efetivamente tomarem suas decisões baseadas em dados analíticos estarão à frente do jogo. 75% dos entrevistados acreditam que suas organizações devam orientar suas decisões por dados e afirmam que a coleta e a análise dessas informações servem de base para definir suas estratégias de negócios e apoiar o processo decisório no dia a dia. Nove em cada dez executivos dizem também que as decisões tomadas nos últimos três anos teriam sido melhores se tivessem tido o apoio de todas as informações relevantes.

O estudo mostra também que líderes que baseiam suas análises na combinação de experiência e intuição são cada vez mais raros. Mais da metade dos executivos (54%) considera suspeita a tomada de decisão de gestão com base em intuição ou simples experiência. 65% afirmam que as decisões de gestão estão cada vez mais baseadas na “profunda análise da informação”. O índice chega a 76% no setor de energia e recursos naturais, 75% no de saúde e biotecnologia, e 73% em serviços financeiros.

Outra informação relevante é de que a maioria dos executivos (58%) depende da análise de dados não estruturados, inclusive textos, mensagens de voz, imagens e conteúdo de vídeos, e mais de 40% afirmam que as informações das redes sociais têm se tornado cada vez mais importantes nas decisões. Os volumes para análise têm aumentado em função de dados levantados em mecanismos de busca da Internet, redes sociais, dispositivos móveis, tecnologias sensoriais, câmeras, microfones, identificadores de frequências de rádios e redes sem fio, além do avanço dos sistemas corporativos.

A pesquisa indica que o Big Data melhorou o desempenho dos negócios em 26% e seu impacto alcançará 41% nos próximos três anos. No mesmo período, a maioria das empresas (58%) afirma que fará mais investimentos em Big Data. Segundo o Gartner, “os executivos de negócios e os gerentes de TI referem-se cada vez mais à informação como um dos ativos mais relevantes e estratégicos nas empresas. Certamente, há um aumento notável de iniciativas que alavancam a informação ao patamar de combustível do desempenho, munição competitiva e aglutinadora de relacionamentos”.

Desafios

Há múltiplos benefícios em se trabalhar com volumes de dados, pois a iniciativa permite que as empresas detectem tendências comerciais e problemas passíveis de prevenção. A pertinência e a qualidade dos dados continuam consideradas relevantes. Mas, apesar disso, 42% dos executivos afirmam que a análise de dados não estruturados são difíceis de interpretar e retardam a tomada de decisão. A ampla maioria (85%) considera que o crescente volume de informações não é o desafio principal, mas sim a capacidade de analisar e agir sobre os dados em tempo real.

Um obstáculo significativo para as empresas que buscam extrair o máximo do Big Data provém da criação de departamentos organizacionais (56%). Também desafiadora é a escassez de analistas de dados talentosos alegada por 51% dos executivos. “A exploração do Big Dataincentiva uma mudança na qualidade da tomada de decisões. Entretanto, não é apenas por saber aproveitar as novas fontes de dados que as organizações podem obter vantagem competitiva; essa vantagem é resultado da habilidade de analizar de forma rápida e eficiente os dados para otimizar os processos decisórios em tempo real. Desta forma, as empresas se tornam capazes de monitorar comportamentos de consumo e condições de mercado com clareza e de reagir com velocidade e de forma diferenciada da concorrência”, afirma Paul Nannetti, diretor global de Vendas da Capgemini.

Em resposta à crescente importância e aos desafios associados ao Big Data, a Linha Global de Serviços de Gestão de Informações Empresarias da Capgemini tem investido em um vasto portfólio de soluções de análise de negócios, incluindo uma abordagem pragmática ao Big Data e o aconselhamento objetivo sobre as ofertas de tecnologia. A empresa oferece soluções analíticas aos setores de telecomunicações, serviços públicos e finanças, além de áreas de análise específicas: Customer, Marketing, Fraud e CFO Analytics; Predictive Asset Maintenance; Enterprise Performance; Social Insight into Action; Advanced Planning & Scheduling e RiskManagement.

Sobre a pesquisa

Economist Intelligence Unit, unidade de negócios independente do grupo The Economist, dedicado à geração de análises de mercado, realizou entrevistas com 607 executivos para a pesquisa, concluída em março de 2012. 38% dos participantes trabalhavam na Europa, 28% na América do Norte, 25% na região da Ásia/Pacífico e o restante, na América Latina, Oriente Médio e África. A amostra foi composta por profissionais de alto nível, sendo que 43% dos participantes ocupavam cargos de alto escalão e o restante outros cargos administrativos de alto nível, como vice-presidentes, diretores de unidades de negócios e chefes de departamento. Os entrevistados são provenientes de variadas funções e de mais de 20 setores, sendo os mais bem representados os de serviços financeiros, serviços profissionais, tecnologia, manufatura, saúde e farmacêutico, bens de consumo e varejo. Para visualizar o estudo na íntegra, acesse o weblink: https://www.capgemini.com/the-deciding-factor.

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