Após os ataques envolvendo os ransomwares WannaCry e ExPetr, uma terceira ameaça do gênero surge em nível global, afetando essencialmente computadores e sistemas corporativos. O malware da vez é o Bad Rabbit, capaz de criptografar e bloquear dados, condicionando sua liberação ao pagamento de um resgate – tal como um sequestro. A praga virtual teve início na Rússia e na Ucrânia, espalhando-se rapidamente pela Bulgária, Turquia e Japão. Algumas empresas brasileiras já relatam ataques pelo novo ransomware, que agora, felizmente, já podem ser evitados.
"Companhias que prezam pela proteção e pelo sigilo de seus dados têm se blindado com todas as alternativas possíveis de segurança lógica", afirma Julio Dezan, Diretor de Operações da Matrix Data Center. "Estamos ampliando nosso portfólio com uma nova solução que atua especificamente sobre o modo de atuação dos ransomwares. Nós a batizamos de Matrix Crypto", destaca o executivo.
O novo serviço atua monitorando e bloqueando a criptografia não autorizada de arquivos, incluindo todas as variantes possíveis de ransomware. De acordo com Dezan, Wanna criptografa os arquivos presentes no computador assim que contamina a máquina; já o Petya tem como característica a modificação do setor de inicialização do disco rígido. Alguns especialistas se dividem ao classificar o Bad Rabbit. Há quem sugira que esta não é uma variante do Petya, mas sim um novo malware. Esse é o motivo pelo qual muitos categorizam a praga como NotPetya.
"Por conta desses ataques globais de ransomware, tivemos vários questionamentos por parte de nossos clientes acerca de soluções eficazes de proteção contra esse tipo de ameaça. Foi daí que percebemos a necessidade de desenvolver esse novo serviço, já em uso por várias empresas que valorizam missão crítica", finaliza o especialista.