*José Caodaglio
Ao contribuir para a compreensão e análise dos dados fundamentais para a tomada de decisão nas empresas, as soluções de Business Intelligence são hoje determinantes para assegurar a competitividade.
As empresas têm de lidar atualmente com gigantescos volumes de dados estruturados e não estruturados - provenientes das redes sociais, de sistemas de gps e de segurança, entre outras variadas fontes -, que precisam ser armazenados, entendidos e analisados para garantir sua competitividade local e global. Para completar, as áreas de Tecnologia da Informação têm também de decidir se mantém esta grande massa de dados guardada in house, em cloud privadas, públicas ou híbridas, tendo pela frente o desafio de integrar todas essas informações e de levar aos executivos onde estão e necessitam.
Como pode-se constatar, o desafio diário da empresa como um todo e de TI em especial não é nada fácil. Isso ocorre porque a tecnologia está hoje intrinsicamente ligada ao negócio. Nesse cenário é muito complicado para qualquer empresa administrar um de seus maiores patrimônios – a informação, que precisa ser lapidada para tornar-se útil - seja para definir os padrões de comportamento dos clientes, as evoluções ou involuções do mercado, melhorar processos ou reduzir custos.
Esse é um contexto que exige mais do que nunca inteligência de mercado, ou seja, soluções de Business Inteligence (BI), que são instrumentos essenciais para a tomada de decisões estratégicas e para o futuro da organização. BI é mais do que uma solução de apoio é um diferencial competitivo.
As soluções de BI não são novidade para o mercado corporativo. Há alguns anos muito se fala e boa parte das empresas conta com alguma alternativa de BI implementada, mas a maioria sem a consistência necessária para garantir o real aperfeitamento desta tecnologia. Seja por uma questão de falta de integração entre os diversos sistemas, provenientes de fornecedores diferentes e com funções diversas, que dificultavam a compilação e análise dos dados ou pela falta de compreensão da ferramenta.
Outro equívoco cometido pelas empresas há alguns anos foi que as áreas de TI ofereciam fatias de BI, com relatórios e análises que atendiam diferentes departamentos de maneira completamente segregada, não permitindo analisar o negócio como um todo. Isso dificultava também a adesão dos usuários, que não percebia a efetividade daqueles relatórios, pois obtinha informações muito fragmentadas e que muitas vezes não atendiam a amplitude de suas demandas.
Atualmente, o mercado de tecnologia trabalha com um conceito mais efetivo de BI, no qual para implementar a solução de BI é exigida a compreensão, não só da infraestrutura de TI (seus limites e possibilidades), mas das especificidades de cada negócio. A Oracle, por exemplo, desenvolveu soluções de BI analíticas e estruturadas, adequadas às necessidades de vários mercados, como financeiro, varejo, bens de consumo, telecomunicações, transportes, etc, que já vêm com modelos praticamente pronto de dados, análise e mining, de modo a simplificar a implementação e facilitar também a adesão dos diferentes usuários. Isso porque o sucesso ou fracasso de qualquer tecnologia está também no entendimento do perfil e das necessidades de diferentes níveis de usuários, assim como na facilidade de uso oferecida e na percepção que eles têm da efetividade da ferramenta.
Para ser efetiva hoje, esta solução de BI deve ser inovadora, contemplar as novas possibilidades tecnológicas, como: big data, cloud computing, gestão de redes sociais, mobilidade, entre outras; nas quais as companhias encontram boas oportunidades de vendas e lucratividade, de melhoria da eficiência operacional, assim como, mitigam riscos de segurança, de erros de gestão e de ataques a sua imagem.
José Caodaglio, diretor sênior de Vendas de BI & EPM da Oracle do Brasil