Por Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud - empresa especializada em nuvem, com 25 anos de atuação.
O ano de 2020 foi marcado desde o início não somente pela pandemia de Covid-19, que ainda afeta 219 países e territórios. Mas também pela aceleração da transformação digital. Com pelo menos 30% das empresas trabalhando em sistema home office, o mundo se tornou ainda mais online. As pessoas pagam contas, transferem dinheiro e contratam empréstimos sem precisar ir ao banco. Estudam e fazem provas sem precisar ir à escola. Se reúnem com parceiros de trabalho e clientes sem precisar sair de casa. Nesse período recente cresceu demais os serviços de entretenimento. As pessoas compram músicas, filmes, palestras e até peças de teatro - tudo online. Farmácia, supermercado e delivery de comida são campeões nas contas de cartão de crédito. Mas tudo isso tem um preço: segurança.
Para o executivo, além de contar com inúmeras soluções de back-up na nuvem e recuperação de desastres, as empresas ainda têm de fazer um trabalho intenso de conscientização junto à sua força de trabalho. "Podemos limitar o acesso dos notebooks de uma empresa a sites de conteúdo adulto ou inapropriados. Podemos, também, monitorar o tráfego de uma empresa para detectar qual máquina é responsável por tornar todos os processos mais lentos. Podemos até mesmo interceptar más condutas individuais. Mas a mensagem mais importante ainda é: Fique longe do ‘clique aqui’. É nesse segundo antes de a pessoa apertar a tecla que deve falar mais alto o bom senso. Ou seja, ninguém deve ser tão ingênuo a ponto de achar que pode levar vantagem clicando num link enviado por e-mail. Também não deve clicar por medo de uma conta vencida ou uma multa qualquer. Tudo isso pode ser checado nos aplicativos das empresas, sem precisar clicar em links maliciosos. É através do convencimento das pessoas que as ferramentas disponíveis para evitar perdas e danos se tornam fortes aliadas".