Virtualização garante operação do data center da CPFL Energia

Atuando há mais de 100 anos no mercado brasileiro, a CPFL Energia tem presença hoje nos segmentos de distribuição, geração55085_Papel-de-Parede-Arte-Digital-3D--55085_1400x1050 e comercialização de energia, serviços e telecomunicações. Não por acaso, a companhia é líder no mercado de distribuição, com 13% de participação e atendendo mais de 7,5 milhões de clientes nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.

A companhia também e uma das líderes na comercialização de energia, com 14% do mercado de venda para consumidores finais e, na geração, é o segundo maior agente privado do País, com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Para garantir não apenas seu crescimento, mas o atendimento a um volume cada vez maior de usuários, a CPFL Energia depende de uma estrutura de Tecnologia da Informação eficiente e, acima de tudo, confiável.

Por conta disso, em 2009 a companhia, que trabalhava com sua estrutura terceirizada, decidiu fazer o insourcing de seu data center. O gerente de arquitetura, tecnologia e segurança da TI da CPFL Energia, Carlos Alberto Belarmino Teixeira, lembra que a decisão foi motivada pela necessidade de se adotar um novo desenho para o data center e, ao mesmo tempo, ampliar o controle sobre ele.

“Em nosso projeto, desenhamos uma infraestrutura robusta que seria operada aqui dentro por terceiros. No projeto estava o data center completo: servidores, storage, redes”, explica, lembrando que o projeto trazia um desafio específico. “Tínhamos que montar o data center no mesmo espaço que, há mais de 10 anos era ocupado pelo data center utilizado antes da terceirização”, lembra Belarmino.

Com o novo desenho e a necessidade de otimizar espaço, o projeto previu o uso de servidores blade virtualizados. “Decidimos utilizar o vSphere, da VMware. A empresa se destacava e comprovou ter a robustez necessária para nos atender”, conta. Com isso, a CPFL Energia montou uma sala cofre em um espaço de 100 metros quadrados, instalou o data center que hoje suporta as operações da companhia e é o único do Brasil com certificação ISO 27001

Hoje, a estrutura conta com 84 servidores físicos e 659 servidores virtuais, rodando todos os sistemas da CPFL Energia: SAP ECC, SAP RH, sistemas de operação da rede elétrica e o sistema de faturamento de mais de 7,5 milhões de contas mensais. No Rio Grande do Sul, a RGE, também parte do grupo, mantém uma estrutura de backup com 41 servidores físicos e 112 virtuais. Ao todo, a montagem do data center foi feita em um ano. Ele entrou em operação em junho de 2010.

Belarmino lembra que, desde que a nova estrutura entrou em operação, a CPFL Energia passou por várias ondas de projetos e aquisições e todas foram atendidas com a mesma estrutura. “Hoje temos oito distribuidoras e um dos alicerces de nosso projeto foi a unificação dos sistemas, que concluímos esse ano. Ainda temos muitos projetos em andamento e nos beneficiamos muito desse mundo virtualizado para atender estas demandas”, diz.

 

Call center

Com o sucesso da virtualização do parque de servidores, a área de TI decidiu ousar. Com a abertura de sua própria empresa de call center, também em 2010, a CPFL Energia precisou ampliar sua estrutura de atendimento, já que haveria equipes de atendimento em Campinas, Ourinhos e Araraquara, todas em São Paulo. Segundo Belarmino, a mudança triplicou o número de pontos de atendimento da CPFL Energia, que saltou de 100 para 300.

Para isso, a companhia inaugurou em 2011 uma estrutura montada com thin clients que acessam aplicações virtualizadas em seus servidores. A aposta foi acertada e, hoje, a companhia conta com cerca de 400 pontos de atendimento. “Essa estrutura hoje tem indisponibilidade quase zero. Além dos ganhos de manutenção, conseguimos ampliar o volume de atendimento sem aumentar nossa equipe de atendimento de TI”, comemora Belarmino, lembrando que hoje 95% do parque da CPFL Energia é virtualizado e uma das ferramentas utilizada na solução é o vSphere with Operations Management.

O gerente da operações e serviços da CPFL Energia, Raphael Basseto, revela que o gerenciamento de operações embutido na solução tem sido fundamental para que a área consiga otimizar seu parque de hardware. “Hoje temos uma utilização mais regular dos nossos equipamentos. Ganhamos eficiência no uso de nossa capacidade computacional e, com isso, há um ganho significativo de custos”, afirma.

Basseto ressalta ainda a melhora no atendimento aos clientes internos. “Hoje atendemos sem sustos aos novos projetos que entram. Conseguimos criar um novo ambiente para um novo projeto muito rapidamente, colocando um servidor no ar em apenas 30 minutos”, comemora, lembrando que a funcionalidade de gerenciamento dá à equipe uma visão online da saúde de todo o ambiente.

“Hoje com as ferramentas de virtualização podemos atender todas as demandas de projetos em tempo hábil e dentro do cronograma, assim como o balanceamento de recursos em ambientes produtivos geram maior flexibilidade e agilidade”.

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