Ética e IA no varejo: responsabilidade na utilização das informações é essencial

Ética e IA no varejo: responsabilidade na utilização das informações é essencial

O uso da inteligência artificial (IA) no varejo têm impulsionado os negócios de muitas empresas. De acordo com a pesquisa do International Data Corporation (IDC), 66% das companhias na América Latina já adotaram aplicativos de mensagens instantâneas que utilizam o recurso para impulsionar seus negócios e gerenciar o relacionamento B2B.

À medida que a integração da IA nesse setor avança, a coleta de dados do consumidor por parte dos lojistas demanda uma abordagem ética. A proteção da privacidade vai além da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), já que a partir do compartilhamento de dados, surge a necessidade de implementar soluções de segurança robustas para evitar violações e vazamentos de dados.

Erick Buzzi, General Manager da Yalo, plataforma de AI Conversational, reforça que a cautela na manipulação dessas informações é essencial para preservar a privacidade individual. "Precisamos nos atentar para a necessidade de implementar medidas de segurança para evitar vazamentos de dados. É fundamental ponderar a coleta e gestão de dados para garantir que o progresso tecnológico no varejo ocorra de maneira ética, respeitando os direitos individuais", conta.

A responsabilidade ética no uso da IA no varejo também tem o poder de prevenir práticas comerciais injustas ou manipuladoras. A transparência torna-se fundamental, garantindo que os consumidores estejam cientes de quais dados estão sendo coletados, como serão utilizados e quem terá acesso a eles. "Isso promove a confiança dos consumidores e fortalece a reputação das empresas, contribuindo para relacionamentos duradouros com seus clientes", conclui Buzzi.

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