Pequenos e médios provedores de telecom da América Latina carecem de sistemas integrados de suporte à operação

Apesar de reconhecer a importância dos sistemas de suporte a operações (OSS) para suas atividades, a grande maioria dos 2973.5476-Big-dataprestadores de serviços de telecomunicações de pequeno e médio porte na América Latina não dispõe de soluções desse tipo completamente integradas - o que torna possível o compartilhamento de informações e a automação de processos fim a fim. Essa é uma das principais conclusões da pesquisa Maturidade Tecnológica da Operação de Telecomunicações na América Latina, realizada recentemente pelo CPqD.

 

Foram entrevistados executivos de 38 pequenas e médias empresas provedoras de serviços de comunicação, de 14 países latino-americanos, que responderam a três perguntas básicas - sobre os sistemas utilizados para suportar as operações e sobre eficiência operacional. As respostas indicaram que 37% das empresas pesquisadas possuem os cinco principais sistemas OSS: gestão da rede externa, gestão da rede interna, gestão integrada de equipamentos e redes, monitoramento de rede óptica e gestão de ordens de serviço. Porém, apenas 8% dos provedores consideram que suas soluções OSS estão completamente integradas.

“As soluções OSS são essenciais para garantir a sobrevivência e o crescimento das operadoras de pequeno e médio porte no cenário fortemente competitivo das telecomunicações na América Latina, que vem demandando evoluções urgentes nos seus modelos de negócios e tecnologias”, afirma Ronaldo Gonçalves, diretor comercial da área de Telecomunicações e Utilities do CPqD. “E a integração dessas soluções é fundamental, pois propicia a automação fim a fim que traz eficiência operacional e sinergias positivas, com otimização de recursos, agilidade e redução de custos”, acrescenta.

 

O estudo do CPqD também revelou que a maioria (68%) dos provedores utiliza processos automatizados na identificação e localização de falhas em sua rede, com o objetivo de restabelecer o serviço mais rapidamente. Porém, outros processos operacionais importantes, que podem trazer ganhos financeiros significativos para a empresa, ainda não foram automatizados. É o caso da descoberta e reconciliação de inventário (apenas 34% das respostas), da identificação de áreas de saturação de serviços e demandas não atendidas (34%) e do cálculo de custos de materiais e mão de obra de projetos (29%).

 

Outro indicador relevante da pesquisa refere-se ao grau de satisfação dos provedores com os fornecedores das soluções utilizadas. Mais da metade (58%) dos entrevistados disse estar insatisfeita com os custos, tempo e qualidade da implementação, quando solicita ao parceiro adequações ou a evolução da solução OSS. “Para que possam modernizar sua operação, os pequenos e médios provedores de serviços precisam de parceiros tecnológicos capazes de entender suas necessidades e ajudá-los nessa evolução, gradual porém imediata”, conclui Gonçalves.

 

Com base nos resultados desse estudo, o CPqD planeja ampliar sua atuação nesse segmento com a oferta de soluções OSS voltadas às operadoras de pequeno e médio porte. Atualmente, sua solução integrada CPqD OSS Suite está implantada em grandes operadoras de telecomunicações do Brasil e da América Latina.

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