Evolução do Big Data: Dados agora são fundamentais para entender o consumidor moderno

Evolução do Big Data: Dados agora são fundamentais para entender o consumidor moderno

A era da transformação digital ocasionou a mudança de muitos planos, estratégias e ações que anteriormente eram vistas como “garantidas” por empresas e grandes marcas. Peça importante para novas tendências, o big data tem sido utilizado no marketing para construção de insights, novos rumos de campanhas de publicidade, e-mail marketing, marketing de conteúdo e de influência.

Uma pesquisa da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom) estima que até o fim deste ano sejam investidos cerca de R$345,5 bilhões na área de tecnologia, com destaque para o big data. 

Basicamente, o big data resume-se em técnicas, meios e ferramentas para analisar grandes volumes de dados e assim possibilitar direcionamento de estratégias. Esses dados reunidos e analisados por especialistas de tecnologia têm contribuído, em conjunto aos times de marketing, para conhecer aspectos do consumidor moderno, atrelado a uma assertividade cada vez maior dos conteúdos feitos e compartilhados com ele.

“Hoje, o profissional de tecnologia que trabalha nesta área é peça fundamental para a criação de todo um conjunto de estratégias mercadológicas que as empresas pretendem trilhar, baseados em estatísticas e padrões de comportamento no ambiente digital”, explica João Gabriel, fundador da Compass Tech e Top Voice do LinkedIn.

Produtos digitais ganham cada vez mais espaço ao utilizar dados 

Nos últimos anos, o marketing digital e o big data tornaram-se fundamentais para criadores de produtos digitais. As duas ferramentas estão diretamente ligadas na análise dos criadores para auxiliar as escolhas pessoais que os consumidores realizam na hora de adquirir o produto ofertado.

Plataformas de infoprodutos, como o Greenn, apresentaram aumento na procura de interessados e têm ganhado mais espaço entre os cursos de modelo tradicional. A análise de métricas e dados possibilita ainda uma melhor compreensão dos produtos e entendimento dos clientes da empresa.

“A partir de análises profundas com o time de tecnologia podemos traçar estratégias, desenvolver ideias e recalcular rotas. O marketing e a área tech estão estreitamente relacionados para o bom funcionamento dos planos mercadológicos que precisamos ter como empresa de produtos digitais”, comenta Gabriel Rockenbach, CMO do Greenn.

Big data e LGPD

Em meio a grande circulação de dados, a Lei Geral de Proteção de Dados brasileira tem como principal objetivo principal fornecer segurança às informações pessoais de todos os cidadãos. Em 2022, quase dois anos após a sanção da lei, a proteção de dados se tornou um direito fundamental.

Um dos grandes problemas presentes nesta questão é justamente a utilização dos dados sem consentimento, como explica João: “Como especialista e desenvolvedor, eu entendo que exista um problema em termos muitas informações sensíveis que não gostaríamos de compartilhar sendo filtradas".

Apenas em 2021, o Brasil teve 2,8 bilhões de dados sensíveis segundo o relatório de Atividade Criminosa Online no Brasil, divulgado pela Axur. Para o desenvolvedor, a única maneira de diminuir a exposição de dados pessoais atualmente é utilizar o mínimo possível as redes sociais e internet. 

Apesar disso, o fundador da Compass Tech enxerga que o país tem avançado nesta questão e que um equilíbrio entre as situações está cada vez mais próximo. “Estamos evoluindo a cada ano, os dados devem ser tratados como direito fundamental, assim como está na constituição e as empresas devem ter consentimento para criar estratégias assertivas e não para incomodar os consumidores".

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