A CompTIA divulga estudo sobre as principais tendências tecnológicas para 2017

A CompTIA estará apresentando uma pesquisa sobre o Panorama da Indústria de TI para 2017. Para isso Leonard Wadewitz, diretor da CompTIA América Latina e Caribe, esteve no Brasil para apresentar os principais resultados captados do mercado.

Segundo  a pesquisa, os padrões emergentes, os antigos favoritos e os inteiramente inesperados verão a luz do dia em 2017. Os fornecedores de tecnologia e os clientes serão apresentados à novas oportunidades, assim como novas pressões competitivas. Aqueles com uma orientação para a ação - seja incremental ou com grandes saltos à frente - serão melhor posicionados para ter sucesso.  para a CompTIA esta previsão fornece um ponto de partida.

O estudo completo denominado  IT Industry Outlook 2017 da CompTIA,  possui com um conjunto de informações sobre tecnologia, canais e tendências de negócios, será publicado integralmente em janeiro de 2017.

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AS FERRAMENTAS DA ERA CLOUD EMERGEM

A CompTIA descreveu a evolução da TI em três estágios - a era do mainframe, a era do PC/Internet e, agora, a era da nuvem/mobile. Existem muitos fatores que definem eras distintas, mas o resultado final é uma nova plataforma que suporta diferentes ferramentas e técnicas. Caminhando para frente, novos elementos construídos a partir de uma mentalidade de nuvem irão ocupar papéis mais importantes. Os componentes definidos pelo software irão conduzir para uma infraestrutura hiperconvergida. A *Blockchain redefinirá a arquitetura de banco de dados. A inteligência artificial proporcionará nova camada para interação tecnológica. Essas mudanças com a nuvem, são focadas principalmente no backend e serão adotadas inicialmente pelas corporações antes de serem adotadas no espaço SMB.

OS TRABALHADORES EMPURRAM OS LIMITES DO "TRAGA SUA PRÓPRIA COLABORAÇÃO"

Com o crescimento do teletrabalho e do trabalho à distância, acompanhados de mudanças demográficas, mais times orientados a hierarquias organizacionais, a dinâmica da força de trabalho continua a evoluir. Em cada estágio, a tecnologia tem sido um condutor e um facilitador dessas mudanças no local de trabalho. Ultimamente, um número cada vez maior de novas ferramentas de colaboração e comunicação tem mudado esse equilíbrio. Espelhando a tendência BYOD (bring your on devise), organizações nem sempre adotam essas novas ferramentas, no mesmo ritmo desejado por seus funcionários. Trabalhadores ansiosos para ir além de sistemas legados corporativos de  e-mail, intranets ou aplicativos de gerenciamento de projetos podem muitas vezes estar em nuvem ou alternativas baseadas em dispositivos móveis com pouco mais do que um simples registo. Como com qualquer cenário "*shadow IT", as organizações devem equilibrar o benefícios potenciais de maior produtividade do trabalhador e a satisfação do emprego com segurança e com os riscos corporativos da IP (intellectual property).

 

NOVAS FACES, NOVAS ABORDAGENS DO GO-TO-MARKET

Já não dominado por revendedores de produtos, grande parte do canal de hoje está mudando o foco para serviços especializados em indústrias verticais e/ou soluções de nichos. No próximo ano, mais empresas de canal irão desenvolver sua própria propriedade intelectual, que é um pedaço de código personalizado ou um processo de negócio para replicar em clientes finais. E os players do canal vão continuar mudando sua aparência: agências digitais, empresas de marketing e outros não tradicionais parceiros estão vendendo ou recomendando soluções de TI. Um desenvolvimento que tem desviado o tradicional cenário competitivo. O ecossistema SaaS sozinho está reinventando o que significa estar "no canal", com uma nova relação  com fornecedores, estratégias de venda e compensação de demandas.

2017 - OUTRO ANO DE CAUTELOSO OTIMISMO?

O otimismo cauteloso continua a ser o sentimento predominante entre os executivos da indústria de TI em direção ao novo ano. Uma forte pipeline de novos produtos e serviços, e os clientes ansiosos por estratégias de negócios digitais contribuem para o otimismo.

Com novas pressões sob a forma de novos operadores no mercado e o aumento do poder do cliente, agravado pelo, sempre presente, desafio da comoditização e das pressões por margem, a cautela nunca está longe das mentes dos executivos da indústria.

Como esperado, as categorias de crescimento projetadas incluem segurança, nuvem, dispositivos móveis/serviços, e IoT. Enquanto estas categorias passaram, na sua maioria, da fase de tecnologia emergente, há uma série de novos elementos e nuances para o lugar delas no mercado do próximo ano.

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