Dez tendências que marcarão a transformação digital em 2022

A necessidade de digitalização dos negócios se intensificou nos últimos dois anos devido ao impacto da pandemia. Neste contexto, espera-se que em 2022 testemunhemos a consolidação e universalização de algumas tendências que começaram a aparecer mais recentemente sendo aceleradas em consequência da covid, enquanto vemos um grande impulso no desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias aos negócios, ao marketing e à comunicação.

“Devido às excepcionais circunstâncias que experimentamos nos últimos dois anos, como sociedade avançamos a passos largos na adoção de uma consciência digital que teríamos normalmente demorado mais em adquirir. Isso fará com que a transformação digital se acelere cada vez mais. Por isso, nossa previsão é que veremos importantes inovações nesta matéria em 2022”, garante Alejandro Domínguez, Diretor Sênior de Digital Business da LLYC para Europa.

O relatório Tendências Deep Digital Business 2022, elaborado pela LLYC, identifica dez dos principais aspectos que marcarão a transformação digital de empresas e instituições neste ano:

IA para as boas relações: para todos que trabalham em marketing e comunicação, a Inteligência Artificial oferece a capacidade de alargar nossos horizontes, poder compreender as diversas realidades de cada um dos seus stakeholders e dar respostas personalizadas. É uma ferramenta muito poderosa na hora de definir as estratégias e o impacto das nossas ações.

Democratização dos dados: apenas 5% das pessoas estão satisfeitas com a coleta e análise de dados realizadas pelo seu departamento de marketing e comunicação. A covid potencializou a necessidade de tornar estes canais mais eficazes nas empresas de modo a dispor de informações de valor mais rapidamente.

No cookies, no party: veremos o desenvolvimento de modelos de negócio de geração de informações não baseadas em cookies, mais limpas e transparentes. Por exemplo, através de teste de personalidades. A grande aposta das marcas é a criação de um first party data potente que compense as deficiências que possam ter na prospecção de novos públicos.

Metaverso. Imersão no futuro: o CEO do META, Mark Zuckerberg, garante que em 10 anos já não “navegaremos” ou “olharemos” a Internet, o que faremos será “viver” nela. Os pilares do que será o Metaverso está provocando a adesão de muita gente a um movimento coletivo que lembra os começos da rede no final da década de 90 do século passado.

Da era digital à quântica: um computador quântico nos permite processar, através de probabilidades estatísticas, volumes incalculáveis de informações a uma velocidade exponencial. Gigantes tecnológicos e potências como a China, os Estados Unidos, a Alemanha, a Rússia e a União Europeia já estão investindo grandes quantias de dinheiro para a pesquisa e desenvolvimento dessa tecnologia.

Públicos fluídos: o TikTok revelou que os comportamentos deixaram de pertencer apenas a um perfil demográfico/psicográfico e respondem mais ou menos a posturas individuais. A concepção de um público que não se define pela idade ou gênero, mas pela atitude à comunidade a qual pertence é parte do futuro de como entendemos a comunicação.

As arquiteturas multi cloud: hoje a nuvem se converteu em algo mais que uma ferramenta de armazenamento de informações. As arquiteturas híbridas e multi cloud permitem uma maior inovação e automatização, mais segurança, confiabilidade, flexibilidade e rentabilidade. É um dos principais aliados das equipes de tecnologia para levar as capacidades de inteligência das empresas a novos limites.

O momento do marketing inclusivo: a questão já não é se a tecnologia é boa ou prejudicial, mas como devemos reduzir as desigualdades digitais. O marketing digital deve dar um passo além e concentrar-se na inclusão de todos os seres humanos. O marketing inclusivo pensa em todas as pessoas, e não apenas na maioria. O todo é onde está incluída a diversidade.

A tecnologia em (e para) o talento: a busca e retenção do talento digital é um dos maiores problemas enfrentados pelos departamentos de Recursos Humanos das empresas. Estes profissionais podem não ter um currículo tradicional ou nem mesmo estar buscando emprego. Para chegar a eles, é necessário ir além.

Deep Digital (& Social) leadership: a digitalização não só está mudando o modus operandi das empresas, como também a forma como elas são gerenciadas. Uma liderança transformadora requer pensar, agir e reagir de maneira diferente e, em termos de comunicação, isso nos está levando a modelos mais transparentes e dialéticos, com líderes que participam ativamente na conversação digital.

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