Uma imagem compartilhada na página do Facebook da rede de fast-food norte-americana Taco Bell, mostrando um funcionário “lambendo” tortilhas que, supostamente, seriam servidas aos funcionários, é a prova de amadorismo que algumas empresas ainda têm em relação à repercussão promovida pela web. Esta é a avaliação do especialista em marketing, Gabriel Rossi.
Este é um case clássico que revela não apenas a falta de monitoramento das redes sociais pelas empresas, mas também do envolvimento dos funcionários em episódios que riscam a imagem das empresas. Afinal, não bastasse o funcionário publicar a foto, ainda colocou a seguinte legenda ‘isto diz muito sobre seus funcionários, o tratamento dado à comida e o que eles postam na internet’. Será que a Taco Bell realiza algum tipo de envolvimento dos funcionários com a imagem da empresa?”, questiona o especialista.
Outro ponto que pesou contra a Taco Bell foi a morosidade no gerenciamento da resposta. Somente após dois mil compartilhamentos no Facebook, a empresa resolveu se pronunciar, informando que a rede tem procedimentos rigorosos de manipulação de alimentos e tolerância zero para todas as violações e que tomará as medidas adequadas em relação à publicação do post.
Segundo Rossi, a resposta foi fraca e demorada. “Na era da informação ágil e rápida, via redes sociais, é necessário cada vez mais maturidade das empresas. A repercussão é instantânea. São raros os casos de companhias que não passam por crises na internet. O que muda é o tamanho da crise. O boca a boca ainda vale muito”, ressalta.