Mercado corporativo tem muito o que aprender com as redes sociais

Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo compartilham informações e geram conteúdo por meio de redes sociais, movimentando cerca de 15 peta bytes de dados estruturados e não estruturados diariamente.

Organizações como Google e Facebook utilizam estas informações, geradas espontaneamente por seus usuários para personalizar buscas e direcionar ofertas de produtos de acordo como perfil de seus usuários.

No entanto, o que os profissionais de ECM podem aprender com empresas como estas que gerenciam um volume diário de informação tão grande? A resposta é simples, e não há nenhum segredo ou fórmula mágica nela: Empresas como Google e Facebook utilizam cloud computing para armazenar e gerenciar essas informações.

Este recurso, de baixo custo e fácil gerenciamento vem ganhando cada vez mais espaço no mercado corporativo e caindo no gosto dos profissionais da área de TI e gestão da informação.

No entanto, dentro desse contexto existe um fator muito relevante para a área de TI e ECM que é o orçamento destinado, onde 73% é reservado para garantir o suporte a operação. Os outros 27% ficam para inovação. Diante disso, surge outra questão: como superar esse choque de orçamento?

Para isso, segundo o sale engeniering da VM Ware, Anderson Germano, é preciso quebrar alguns paradigmas.

A oferta de profissionais de TI está caindo, cada vez mais governo e setor privado estão tentando, em longo prazo criar pessoal qualificado para atender essa demanda. A área de TI precisa ser dinâmica e ágil para atender esta demanda. “Essas redes conseguem ter essa flexibilidade com baixo custo por meio da cloud computing, que é ter todas as informações disponíveis integralmente, independente de hora e lugar por meio de dispositivos móveis. Essa é a base da cloud e das redes sociais.”

De acordo com o executivo, alguns pontos devem ser levados em consideração diante dessa nova realidade apresentada às novas organizações: a virtualização, consumerização, aplicações (uso de aplicativos por dispositivos pessoais) e mudanças na forma de trabalhar. “O contexto da nuvem é acesso à informação independente de local e hora”, acrescenta Germano.

Outro paradigma a ser quebrado, e talvez o mais importante, é sair do contexto da estrutura física, onde o software define a capacidade do datacenter, e não o número de servidores disponíveis.

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